De uma espera surreal, sem final.

Data 15/10/2025 18:16:04 | Tópico: Poemas

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Pintura Carlos V. Pinto


Versos despidos rascunhados
ora vestidos nas folhas verdes
da árvore amazônidas da poesia
vezes saudosame-mente fria e vazia
nas curvas do tempo há paisagens
sonoras grifadas no som do coração
que vai-se lendo e relendo brisas
e ou/ tempestades escritas nas folhas
brancas das ramagens e vertentes
da vida em poesia escrita na poeira
das estrelas de uma plêiade inteira.

...

Surreal é o sentimento guardado
vezes desarquivados na folhagem
do tempo e sua disponibilidade
que se nunca diz não
da extensão do lago azul
de uma espera sem fim
perdurando a cada emergir
sem nem começo que toda espera declama
versos simples e saudosos
de uma vida em juventude anos a fio...

...

De uma espera surreal, sem final
de um caminho saudoso que prefere
ser escondido nas vielas da poesia contida
de desejoso e prazeroso destino
na ambiguidade existente em toda uma vida.

...

Da espera surreal há sementes de ar saudoso
em poesia lenta e vestimenta
de um barulho ensurdecedor
de um transcrito de um diário de bordo
na sala de espera as letras chamando umas
as outras deixando pegadas
nas praias do lago azul
aprofundando sentimentos nas porcelanas
perdidas nos igarapés adornando a mãe d'água
que as usou coroando um amor saudoso
que deu para ouvir as ondas de saudades vivificadas na verde floresta amazônidas.

Ray Nascimento


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