
De uma espera surreal, sem final.
Data 15/10/2025 18:16:04 | Tópico: Poemas
| Image:Google https://encrypted-tbn0.gstatic.com/ima ... nHYhfly4Mcy94YeoAqWKbhA&s Pintura Carlos V. Pinto
Versos despidos rascunhados ora vestidos nas folhas verdes da árvore amazônidas da poesia vezes saudosame-mente fria e vazia nas curvas do tempo há paisagens sonoras grifadas no som do coração que vai-se lendo e relendo brisas e ou/ tempestades escritas nas folhas brancas das ramagens e vertentes da vida em poesia escrita na poeira das estrelas de uma plêiade inteira.
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Surreal é o sentimento guardado vezes desarquivados na folhagem do tempo e sua disponibilidade que se nunca diz não da extensão do lago azul de uma espera sem fim perdurando a cada emergir sem nem começo que toda espera declama versos simples e saudosos de uma vida em juventude anos a fio...
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De uma espera surreal, sem final de um caminho saudoso que prefere ser escondido nas vielas da poesia contida de desejoso e prazeroso destino na ambiguidade existente em toda uma vida.
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Da espera surreal há sementes de ar saudoso em poesia lenta e vestimenta de um barulho ensurdecedor de um transcrito de um diário de bordo na sala de espera as letras chamando umas as outras deixando pegadas nas praias do lago azul aprofundando sentimentos nas porcelanas perdidas nos igarapés adornando a mãe d'água que as usou coroando um amor saudoso que deu para ouvir as ondas de saudades vivificadas na verde floresta amazônidas.
Ray Nascimento
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