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    	Data 03/11/2025 00:26:39 | Tópico: Textos -> Outros
 
  |  Eu me vejo comum diante dos grupos que frequento. Talvez porque, na maioria das vezes, eu simplesmente faço o que quero e não o que os outros esperam. Não faço para acompanhar, para pertencer ou para agradar. Faço porque tem sentido pra mim.
  Por isso, me considero comum: não sou do tipo que topa qualquer coisa, principalmente quando “essa qualquer coisa” não combina com o que acredito ou com quem eu sou. Raramente faço algo pra parecer legal ou pra ser aceita. O que eu escolho viver tem que ter propósito, vontade e verdade.
  E talvez por isso nem sempre desperte grande interesse… afinal, vivemos tempos em que “mais do mesmo” parece não chamar atenção. Sou alguém que leva uma vida normal…sem vícios, sem loucuras…tentando fazer as coisas certas, mesmo que isso me traga cobranças e autocríticas.
  O meu “comum” está em não viver de excessos, em não colecionar experiências só pra contar, mas sim viver o que realmente faz sentido pra mim. Gosto de lugares e pessoas que despertam algo verdadeiro. E quando percebo que não me encaixo, que as diferenças são maiores do que posso lidar, prefiro me afastar. Não sei forçar conexões.
  Sim, talvez eu seja “careta” ou “mais do mesmo” aos olhos de alguns… Mas aos olhos de outros, sou incomum: alguém com força, caráter, personalidade firme, que sabe o que quer e não abre mão de ser fiel a si mesma.
  No fim, sempre existirão duas versões… o que sou e o que veem. E cada um vai escolher a lente pela qual prefere me enxergar. Textos que escrevo para organizar minhas ideias.
 
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