UM SONETO + recortes dúbios os quais me permito.

Data 03/11/2025 19:59:58 | Tópico: Poemas




Eu -- por mim mesmo -- por aqui divago a esmo.



Na voz do Chico quero meus antipoemas
com frases amenas, puras e sem cabresto
escrevo com sangue à beira dos sistemas
anteparos de ser o maior num simples texto

Sem pretexto no contexto de vis Helenas
se as invento pueris em rock loque bissexto
que nas estradas se fodeu por ser mecenas
em gueto-cortiço num esplendor bajesto

Do zinco zincado ao léu entre todas antenas
bailarinas paradas de arranhas-céus no esto
onde a dua visão me fere com seus dilemas

Se tiro sorte de sul/norte a mãos pequenas
e vou sem rumo livre de nariz assesto
a neo plagas escritas...bravias, serenas.


nota:

Chico: um personagem andarilho que incorporo




















recortes dúbios os quais me permito.










"tudo em mim se esvazia e me deixa
cheio de tudo."

___



"ando tão esquecido por todos que,
de vez em quando, passo no velório de um estranho
e me despeço, acreditando que o defunto não
esteja me escutando, mas sim lendo meus pensamentos."

___



"o grande amor só é grande em casa pequena.
pense no porquê."

__



"o importante não me sai pela boca,
aprisiona-se pelo medo de nada representar."

__



"se no começo foi o verbo,
no meio tem o advérbio;
no final,
as pedras dirão quão inútil foi o tempo
de conjugar o mistério da vida.
haverá outro recomeço ou só a matemática? -,
ou, tudo não passa de um rascunho, tipo
uma metáfora do presente..."



__




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=381306