Eu -- por mim mesmo -- por aqui divago a esmo.
 
  Na voz do Chico quero meus antipoemas com frases amenas, puras e sem cabresto escrevo com sangue à beira dos sistemas anteparos de ser o maior num simples texto
  Sem pretexto no contexto de vis Helenas se as invento pueris em rock loque bissexto que nas estradas se fodeu por ser mecenas em gueto-cortiço num esplendor bajesto
  Do zinco zincado ao léu entre todas antenas bailarinas paradas de arranhas-céus no esto onde a dua visão me fere com seus dilemas
  Se tiro sorte de sul/norte a mãos pequenas e vou sem rumo livre de nariz assesto a neo plagas escritas...bravias, serenas.
 
  nota: Chico: um personagem andarilho que incorporo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  recortes dúbios os quais me permito.
 
 
 
 
 
 
 
 
  "tudo em mim se esvazia e me deixa cheio de tudo."
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  "ando tão esquecido por todos que, de vez em quando, passo no velório de um estranho e me despeço, acreditando que o defunto não esteja me escutando, mas sim lendo meus pensamentos."
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  "o grande amor só é grande em casa pequena. pense no porquê."
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  "o importante não me sai pela boca, aprisiona-se pelo medo de nada representar."
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  "se no começo foi o verbo,  no meio tem o advérbio; no final,  as pedras dirão quão inútil foi o tempo de conjugar o mistério da vida.  haverá outro recomeço ou só a matemática? -, ou, tudo não passa de um rascunho, tipo uma metáfora do presente..."
 
 
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