DIVAGO VIII

Data 21/05/2008 10:14:07 | Tópico: Poemas

Momentos de tédio e descanso,
Sons que batem, mas não doem,
Vozes que não se calam,
Que dizem tudo o que penso
Que nem a verdade sabem,
Não sabem do que falam.

O estudo que não fica
Por força que não é minha.
À mesa de uma esplanada
A tomar a minha bica,
Que nem açúcar tinha,
Que não sabia a nada.

Um ardor na mente
Que me leva para fora,
Que se perde no escuro,
Bem longe de toda a gente,
Como um sonho que me devora
Qual sentimento impuro.

Arde uma fogueira,
Atiçada pelo pensamento
Regado a doce licor
Separar erros com a joeira,
Alma em desentendimento
Olhar clássico de pudor.


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