vieram ter comigo de folhas amarelas e vermelhas laranja e castanhas verdes como a relva tantas nuas, algumas
tantas como as que vivi as vidas, as voltas, as viagens; foram as árvores que me enraizaram e me plantaram para ser como sou
filha da terra, mãe de muitos mulher cheia, mulher amada por tantos, deus como sou amada e como tanto amo
como o caminho que fiz de sorte com garbo e porte de trabalho e sacrifício de fé, crendo na bondade do meu Deus, Santo Ofício crente na verdade, liberdade humana e terrena, saudade
é minha a terra que pisei é meu o destino traçado não troco com ninguém nem uma pedra do rio onde mergulhei e me batizei, onde lavei e limpei minha alma de branco pintei meu rosto assim, carmim servi-me de tanto, que tanto quero dar tão grande é a fome de partilhar de enorme a sede de me rodear dos melhores que as árvores me puderam dar
aos meus, desejo em grande, altíssimo seres de outro mundo, o meu, riquíssimo que nem sei eu classificar de tanto amar e adorar e, no fundo, saber que nada disto poderia acontecer não fossem os meus existirem e nenhum se poderia conceber não fosse eu procurá-los e permitirem as árvores, a terra, Nós
Eu não aconteço sozinha Sei-o Sei tanto que me custa dizer quanto