a poesia mora ao lado

Data 27/05/2008 10:13:10 | Tópico: Poemas

olho a poesia pela janela do inteligível,
saio porta fora sem entender pevide.
a poesia que escrevo é a estranheza de um ser em alarme.
espanto-me.
minto-me.
conheço-me em palavras transmutadas,
em vidas desfiguradas
por personagens sem rosto.
acendo as velas e dou-a como morta,
no velório visto-me de chuva.
grito inglório a poesia morta
e escondo-me depois antes que a PJ chegue.






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