FOTOGRAFIA

Data 28/05/2008 02:24:12 | Tópico: Poemas

Arte abjeta
Profundamente singular.
Espaço semiótico
Angular.
Relação individual
O tempo... o espaço,
O real. O irreal.
Intencionalmente fetichista.
O que se move... absorve
Em contornos de luz e sombra
É diluído, dissolve
No desejo de fixar o tempo
Registro
Do que é... do que houve.
O melhor é o "revelar"!
Luz de prata metálica, sem ar.
No mergulho, a revelação!
Depois o porta-retrato
a mesa, a escrivaninha
No olhar, a projeção
O que se quer abraçar
Nas mãos não caberia
Abstrata sensibilidade
Assim, o sublime dissolveria
Nessa extrema lucidez afetiva
Que cicatriza a Fotografia.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=38901