
Um caminho apenas... em frente...
Data 01/06/2008 20:06:56 | Tópico: Poemas -> Amor
| Como descrevo amor se não, o tenho na minha vida O meu amor, sempre foi uma colecção da despedida Cada relação tão dura e tão sofrida Pessoas por quem eu dava a minha vida Que frase tão dura de se escrever A tinta molha com as lágrimas que estou a verter Que fiz, que fiz eu para merecer Cada uma das relações, cada uma me fez sofrer Cada uma, foi uma experiência de viver Cada uma, foi uma, como nunca mais vou ter Sofro de me dar completamente Erro ou virtude, não sei sinceramente Papel já molhado, perdi o que escrevi No meio de tanta perda, custou perder-te a ti Pausa, esta custou mesmo a escrever Insistiu em não se dissolver, com a lágrima sobre ela a abater Todos dizem, que temos uma alma metade, alguém nos destinado Eu digo não, a puta do destino é que está errado Tal como eu, agora estou tão revoltado Se isto é o amor, eu quero já ser exilado Preciso de alguém, preciso de descobrir o verdadeiro amor Pois até hoje este veio conjugado com a dor Mas realmente, já tenho tanto medo de amar Tenho medo das marcas que esta palavra possa deixar O coração bate fraco pelas marcas que angariou O coração bate fraco, quase se silenciou Relógio toca, traz a noite tão sombria Tenho medo de adormecer e nunca mais ver a cor do dia Nunca senti, realmente nunca sentia Preciso da tua força, preciso da tua alegria É nestas alturas que vejo o valer da amizade É nestas alturas que magoo quem se preocupa na verdade Amizade, palavra mais pura que existe Amizade, essa que para sempre persiste Desculpem, a toda a gente que de algum modo deixei triste Desculpem, se é este meu modo e se é ele que persiste Sei que não necessitam de desculpa, mas tenho a obrigação Obrigado pelo empurrão sempre que pisei o chão Com o passar do tempo todo este caderno fica riscado Duas páginas passaram, deixaram o significado Borrado de todas as lágrimas que verti Borrado todo o sentimento que senti, morre aqui Desabafo no papel, local onde fica imprimido Local, que por ser tão grande foi resumido Poema, de palavras sem sentido De tanto sentimento assim foi definido Vou, o poeta que já devia ter ido O poeta morto, embora não ter morrido Para todos vós que não intendem, são palavras sem sentido Para os que sentem são ensinamentos de um movido Não sou poeta, muito menos sou escritor Hoje sou Eusébio, Vigilante foi com a dor ... http://vigilanteworld.blogspot.com/
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