 
  
    	Único e Insubstituível
    	Data 05/06/2008 06:07:12 | Tópico: Poemas -> Introspecção
 
  |  Não sei era a cor da lâmina prata Ou o sentimento fúnebre que me abatia Assim como uma qualquer apatia A essa vida mesquinha e vazia Que usei, nos meus dois pulsos, essa faca
  Não vou mentir a ninguém O corte dói e continua a doer Mas sua outra dor logo o faz esquecer Ou será o sangue que de tanto escorrer? Te deixa fraco, mas se sentindo bem
  Perto do final, você sente Sente algum arrependimento A falta enorme de qualquer alento E eterniza cada e todo momento Que vivera em sua mente
  Então você pode apenas se deixar Liberdade de toda angústia Deixar para trás toda aquela súcia E toda aquela dor, por mais que custe-a Libertar
  Agora não é nada mais que uma brisa Voando por todos os cantos Observando todos os santos Ouvindo todos os cantos Nada mais que uma brisa
  Você escuta o tanto que era incrível Seus parentes, seus amores Todos que deixou às dores E chora ao ver tantas flores Ninguém me avisou que eu era único e insubstituível
  BOI
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