NA PALMA DA MÃO

Data 05/06/2008 21:24:26 | Tópico: Sonetos

A minha mão, chama do improviso,
Cavalga nua em direção a ti...
Na palma da mão, tens meu sorriso
Atado em infinito existir.

Na placidez das tuas coxas pacientes!
Eu trilho o limite da calma, e sinto aqui
A dor das membranas colhidas em tua mente!
E firo meu coração com teu sentir...

Numa interminável aventura!
Já não sei mais esquecer a ternura...
Que teima em me fazer sorrir!

E a distância, a cruel desatinada...
Há de descer do lapso da jornada
E terei a tua palma a me servir!


(Ledalge,2008)


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