Ideias

Data 20/06/2008 11:29:01 | Tópico: Prosas Poéticas

Encontro as palavras do tempo, descrevo-as nas insustentável leveza do ser numa explosão de caprichos e enganos.Estas ficam escombros da saudade, testemuhas em branco papael.
Emergo nas folhas do vento, levadas pela maré da inspiração, no ar mais belo do mundo,um extâse de sonhos.Guio-me pelo roteiro das palavras cegas, e procuro-as, e surdas, só sentindo-as.No caminho fluído que a água me mostra as suas asas, num chamamento longíquo que acorda os de espirito aberto aos perigos do destino.
Todos os dias, tenho uma leve expansão, vitíma da minha imaginção, mas esta é tão fértil como as planícies do rio Ganges envolto em mitologia.
Dou-me acesso a mim próprio, numa viagem sem limites e também à minha vida para agarrar-lhe num gesto simples.Pinto as palavras com caneta e papel, transcendo-as para um sítio melhor, Canto os meus poemas que nem fado ,como amália,sem destino marcado.
mas o que escrevo é nicotina de viagem, um vício do dia-a-dia, com o perigo de infiltrar-me em estranhas ideias.As minhas intenções negras são de alquimia para chegar á perfeição em cada letra , em cada verso, analizada matematicamente sem equações desérticas.
Enfim,
concentro-me no silêncio, para evitar a essência do vazio na minha mente, o maior obstáculo dos poetas.
na minha profunda confidência, um tumulto lírico tomei, como caminho a seguir, nas viagens que se seguem.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=41408