AMAR, SIMPLESMENTE AMAR

Data 23/06/2008 00:09:41 | Tópico: Poemas -> Amor

O poeta do amor bebeu da morte
O riso alucinante, em amargura.
Vencido pela sina, frágil sorte,
Aguarda tão somente a vã tortura

De quem ao se entregar em pena e corte
Mostrou que a vida morde com doçura.
Por mais que a fantasia nos recorte
O fim em plena paz, já se procura.

Os versos que pensei foram falácias,
Anêmica esperança sem hemácias
Matando pouco a pouco, o meu lirismo,

A flor apodrecida no jardim,
Na fétida esperança vi meu fim,
Num último momento, quero abismo...



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=41720