SEDAS RUBRAS

Data 24/06/2008 23:39:25 | Tópico: Sonetos

O sabor do mel das palavras que escorrem,
Das bocas pálidas dos desesperados...
São como pirâmides que se movem,
Nas sobrancelhas dos atalhos!

Teu retrato já luziu meu mundo;
A ponto de, me levar à loucura!
Longe de ti, poeiras e imundos,
Vão teus anéis e tuas curas!

E os meus dedos ficaram intactos,
Pra fazer amor nas teclas puras,
Dedilhando meus reais momentos...

Toco meu corpo no vazio do tempo!
E as minhas saias de sedas rubras
Caem suadas nos trópicos impactos!


(Ledalge, SEDAS RUBRAS)



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=41915