o Naufrago

Data 25/06/2008 12:21:31 | Tópico: Acrósticos

O Náufrago .

As rimas que versejo vêm-me da alma,
Jorram dali de forma incontrolável,
Como ela as gera? Não sei, é impalpável,
Como à mente sabê-lo, mesmo calma?

Sinto-me rico, embora miserável,
Pois estudos não tive, e se o deploro,
É que no mais das vezes ignoro,
Termos que dali vem; não é deplorável?

A riqueza é a fonte da qual falo,
De inspiração que flui perenemente,
De minha alma com tal exuberância...


E a pobreza, explicíto; que propalo,
E faz-me auto julgar-me incompetente,
Provém da minha enorme ignorância.

Mestre Egidio



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