A UM POETA

Data 03/07/2008 15:42:55 | Tópico: Sonetos

Quando do teu livro, abasteço o meu desejo,
De ler-te às profundezas em minúcias,
O teu olhar é mar, tua boca, astúcia
Teu sorriso, a labareda do beijo!

E teus cabelos lisos como o tocar das plumas
A caminhar em letras, como cavalheiro!
O dedilhar de pianos altaneiros...
São os teus versos, que fazem as brumas;

Do ar, do mar, do céu, das lunações!
Dos montes arianos, dos olhares convulsos
Contemplarem o infinito com teus pulsos;

Fortes como os anéis de Saturno,
A tua poesia é um mar difuso,
Donde navego, em suave canção!

(Ledalge, A UM POETA)

PUBLICADO EM 02/07/2008 NO RECANTO DAS LETRAS


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