TRONCO FERIDO, SEIVA DESTILA* (Inédito!)

Data 06/07/2008 22:53:30 | Tópico: Sonetos

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TRONCO FERIDO, SEIVA DESTILA*


Não basta querer andar calmo sobre as águas,
Porque o medo, face oculta, susta e vai além...
Espera, sorrateiro, o tempo que convêm
Para fazer juízo e instilar suas mágoas...

Corpo cai no laço, na rede deságua.
O ser é solidário, em submersão e só, vem...
Aflora de mão em mão, boca em boca e já tem
Que rodar... Levanta-se só se a alma enxágua...

Este é o ser fluido, amalgamado na visão
Do outro, adentra em si mesmo, sente o valor,
Ao vê um belo espetáculo de formas, sons...

Entende que é único, acredita em si, na união,
E devagar, do fundo aflora, vive o amor,
Sai da violência, em estado bruto, se alia aos sãos...

Ibernise.
Inédito! Soneto abba,abba,cde,cde.
Indiara (GO), 06.07.2008.
Núcleo Temático Filosófico.
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