
No infinito que vejo não há imensidão…
Data 07/07/2008 16:52:43 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| No infinito que vejo não há imensidão…
No infinito que vejo não há imensidão Pela qual percorro; Não há um tormento que me venha E um sentimento que tenha.
Sinto um abandono Na imensa escuridão Que me leva à exaustão.
Chego a pedir versos Para me cantarem a solidão Mas, ela sempre se exaura Como um fantasma de outrora.
Quem me dera cantar e sonhar Meus sonhos… Onde neles me encontro E, ao mesmo tempo pelos quais percorro.
Quem alcançar a verdade; Nela não há regresso, apenas o tormento que vai em mim Ah! Esse sim é infinito.
susana Este poema foi dos primeiros que fiz e é dos que me dizem mais porque sentimentalmente tem um significado extremamente forte.Tive uma certa dificuldade em poder classificá-lo porque tanto é enunciador de um forte desalento, desânimo que o autor enfrenta, e sobretudo a solidão que o acompanha,mas ao mesmo tempo em oposição a esse sentimento o desejo,a intensa vontade de percorrer tudo para alcançar o infinito.Pretendi invocar os sonhos e os desejos que existem na minha alma. Poderia classificá-lo de poema de desilusão porque frente à verdade que busco e não encontro é infinita, mas não pois em sequência dos sentimentos que despertam o poema considero-o de reflexão, e acrescentaria ironicamente de esperança porque ele é uma busca de esperança à descoberta da verdade, e dos sonhos que comandam essa busca.
susana (susroque)
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