SENSÍVEL

Data 07/07/2008 22:10:23 | Tópico: Sonetos

Na rua dos escombros da saudade,
Passeio à luz de um velho candelabro.
Levando as minhas vistas nos espasmos,
Da solidão - uma carrasca sem piedade!

E vejo que o céu, condão de prata...
Resgata os meus sentires vazios.
Tecidos, como fios sem destino,
Na cruel insensatez que devasta;

Os acasos que eu traço nas minhas asas!
Do instinto, este dragão que me habita!
Sem ter que debulhar os meus pecados...

Sou fera que não se quebra no abraços!
Mas, sou a face da sensível ousadia,
Que trago nos meus seios como marcas!


(Ledalge, SENSÍVEL)


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