
HÁ MÉDICOS E MÉDICOS (INCOMPETÊNCIA)
Data 08/07/2008 17:50:49 | Tópico: Textos -> Desilusão
| Contei-vos a minha primeira passagem pelo hospital de forma humorística, hoje vou-vos contar a minha segunda passagem mas sem humor.
Como sabem, deixei o hospital no dia 26 de junho, sexta feira. No sábado, 27, tinha consulta marcada com o meu médico generalista para fazer o ponto da minha saúde e eu e a minha esposa, lá fomos às 9 horas para o consultório. Ainda não tinha feito 200 metros e nova crise e desta vez, severa. Com dificuldade cheguei ao consultório. Quando o médico me viu e lhe contei o sucedido, ele me fez um spray sub-lingual de trinitine e ao fim de 20 minutos, a crise passou o que´não é normal, pois que com a trinitine,o efeito é rápido.. Tensão, 8 de máxima, a trinitine em pricipio, baixa um pouco a tensão arterial.
O médico decidiu então, de me enviar para um outro hospital distante da minha casa de cerca de 35 quilómetros. Como não se consegui ambulãncia, nem o SAMU que é o equivalente do INEM em Portugal ( como vêm não é só o INEM que chega atrasado, aqui nem chegou)foi a minha esposa que me levou ao hospital.
Chegados, fomos recebidos por um cardiologista que depois de ouvir a minha estória, disse imediatamente que tudo vinha das coronárias e que o melhor seria ir fazer uma coronografia. Disse~lhe que preferia e ele respondeu: O senhor prefere e eu aconseho-o fortemente. No dia seguinte lá fui transportado para o hospital central, em Dijon que dista cerca de 150 quilometros.
Um dia depois, fiz a coronografia e que acusou uma artéria entupida, que eu já sabia desde 2005 e o começo de entupimento de uma outra, só a artéria mamária estava em condições e uma dilatação da artéria, foi feita imediatamente com a aplicação de um stents.
Ora qui está a diferença entre dois especialistas. Na primeira hospitalização, o cardiologista recusou de me fazer este exame malgrado um pedido da minha esposa em privado e depois por mim. Não é preciso, disse ele. é preciso sim, pensar positivo!... O segundo foi mais positivo e realista e salvou-me a vida, por quanto tempo? não sei!
Durante a mimha primeira hospitalização, o meu médico telefonou-lhe para saber o que se passava comigo e a resposta, foi... não, não há problema nenhum, talvez venha das costas!... este senhor estava a condenar a minha vida no tempo.
O que podia ter sido feito na primeira hospitalização, duraria cinco dias, assim durou 15 e que me fez correr sérios riscos.
Eis a razão da minha ausência e que sei que vos inquietou a todos e todas e uma vez mais fico grato pelos votos que foram enviados e a procura de noticis sobre o meu estado de saúde.
Assim sendo, para todos , sejam poetas ou poetisas um beijo muito grande de gratidão. A. da fonseca

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