SENSITIVA

Data 08/07/2008 21:13:43 | Tópico: Sonetos

És a água que desliza sem fronteiras,
Nos desertos do meu corpo aliviado!
Sensitiva pele em colar de teias...
Onde atiças os meus atalhos roubados.

Pelas vestes na agonia dos fados;
Dos amplexos irrestritos dos segredos.
No roçar da tua barba nos laços,
Que apertam meus devaneios cinzentos...

Já sem ar, eu respiro poesia!
Numa comunhão intensa e levitada
Vôo ao teu infinito, intacta...

Subindo aos céus das tuas linhas
Hereditárias colunas sensitivas
Que me fazem solidária nos teus braços!


(Ledalge, SENSITIVA)


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