POETISA

Data 13/07/2008 00:39:19 | Tópico: Sonetos

O dom do extremo sentir em nuas folhas
Coradas depois do amor com os teus dedos
Frígidos em calores escolhas
Vão se amoldando como brinquedos.

No olhar já respira em consonância
No completo céu, se faz vivente
A poetisa espera como uma criança
A hora de brincar com estrelas cadentes!

Poetisa que enfeitiça à luz do olhar
Que geme de prazer como a devota
Qual anjo a orar sem vagas portas;

Nos flagelos, ela vive a sussurrar...
Montanhas de amor pelos seus lábios
Quentes como nas horas de amar!


(Ledalge, POETISA)


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