*DE NADA VALE*

Data 22/07/2008 01:38:14 | Tópico: Sonetos

<p align="center">

<font color="#006600">*De Nada Vale*

De nada vale o sol que queima a terra,
Se no teu olhar a centelha acabou.
Ou na claridade que a luz encerra,
A luz opaca do semblante apeou...

Sem a efervescência do amor real,
Ou a espontaneidade que frutifica,
No discorrer do tempo em colossal,
Da grandeza que no peito edifica.

As horas não velam pela chegada,
Quando a partida desviou o rumo.
Na quietude a nirvana, sem rajada,

Perde-se na sombra do opaco luar.
De nada vale a perspicácia do prumo,
Se no coração há um vácuo a vagar.

Sogueira<center></font>


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=45171