
A MORTE É O FIM DE TUDO
Data 24/07/2008 15:47:25 | Tópico: Prosas Poéticas
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A morte mais não é, do que o que cultivaste em vida; seu despojo final, terá significado, se aqui deixaste fruto.
Se me conheces bem, sabes que não acredito, em sobre vida; sou aquele que caminha e seus trilhos perscruto.
Nasces; morres; nada há, para além disso; pensar numa reencarnação, é desvirtuares, o que a vida te deu.
Porém, a propaganda, deixa-te o aviso: sê bom, que ao inferno não desces, e teu será o céu.
Respeito as religiões, não admito a mentira; quem aqui se diz, porta-voz de Deus, em seu relicário supersticioso?
Enquanto vivo, do pensamento retira, a faculdade de interrogação, tornando-se preconceituoso.
Só quem se ajoelha, perante deuses, mostra o quanto fraco, no mundo é o Homem.
Eles são deuses e demais semideuses, que aos pobres de espírito, suas almas consomem.
A morte é o Homem; passagem fugaz, nesta Terra; se em verdade viver, aceita-a melhor.
Não acredito, quem no Mundo, proclama a guerra, cumprirá sua função, ao pormenor.
Morrer, ter um cadáver bonito, é tudo o que peço, no branqueado, de meu ataúde.
Pois que a todos é bem sabido, que enquanto vivos, nos venha fértil a saúde.
Mas a morte é muito do que isto: é tudo e nada; o que aos outros bem deixaste e o que em ti se findou.
Venham todos, venham ver a espada, do guerreiro e amigo, que de vós se apartou.
Jorge Humberto 23/07/08
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