O Último Poema de Amor

Data 08/03/2007 14:40:00 | Tópico: Poemas -> Amor

Amo-te suave
Misteriosamente buscando a tua “néfes”.
Quero-te assim:
Pelo tocar delicadamente em teu corpo
- viajando a milhões de impulsos em mim,
Pelo cheiro em teu corpo
- conhecendo cada desejo em si.
[...]
Amo-te suave
Mesmo que a fera, em mim, ame-te silentemente
E ferindo-se.
Amo-te suave!
Teu nome, guardo para provar, que existes.
[...]
Amo-te, eis minhas entre outras palavras:
Agradam-te e ferem-te ao se declamarem.
Mas se queres outro amar!
Beijo-te os lábios jazidos de prazer,
Beijo-te, louco, a boca dita de paixão,
Lançando-nos cúmplices e videntes
Dos que se atraem e se amam.
[Aquele beijo devasso que sufoca
O corpo, a alma, o coração].
[Aquele beijo lúbrico e inocente dos amantes].
[...]
Tua pele na minha,
Que, por ventura, desvenda-me e desfruta
Parte de nós ao trocar de corpos
Com a mesma libidez que sentes,
Banha toda a tua alma, e gemes
De sensações exóticas...
Beijo-te a “flor-de-vênus” e deixo-te o corpo aberto.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=4550