Poemas à Infância

Data 29/07/2008 21:04:30 | Tópico: Poemas

Na varanda uma
janela a indiscrições
-trinados tumultuosos de pássaros porque jovens,
árvores ar risos gritos bicicletas sem rumo.
Nem sinal de poeta para sermos mais tristes.

No interior de casa amarela
silêncio pintado de fresco
nos retratos,no relógio de vozes e netos.

O relógio languidamente
em discurso.

O dia despetala-se
de rosa vespertina.

Apesar de o paraíso.

Noutra assoalhada

um intervalo televisivo

-perde um presságio de país-

em honra de compromissos publicitários.


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