Epopeia ao amor

Data 30/07/2008 21:15:29 | Tópico: Acrósticos

Escorriam-mas assim por minha face
Sozinhas (não que Ele assim desejasse)
Gotas belas da droga de um druída
Feita de Rosa murcha, destruída.
Dai-me dessa poção a que a todos serve,
fogo que não arde mas cá dentro ferve.
Meu frágil coração cheio de tão pouco,
Sem ti fica com nada e eu fico louco.

Não és pedra nem metal (do precioso)
És o mar que divaga receoso.
Não és ser com corpo nem ser feito de alma.
Talvez sejas o vento na noite calma?
Certo é que és terra que o sol não esquece
És divino. Pedi-te em minha prece.
Tens nome simples mas és complicado.
Dizem que és Amor, eu digo que és Fado.

Os versos deste poema são decassilábicos heróicos (10 sílabas métricas cada verso sendo a 6ª e a 10ª sílaba acentuadas tónicamente)

Esquema rimático: AABBCCDD

Espero que gostem



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