UM SINO NA SOLIDÃO
Data 10/08/2008 13:43:31 | Tópico: Poemas -> Saudade
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UM SINO NA SOLIDÃO
Hoje ouvi ao longe, os sinos do campanário, sons, que ecoaram por esse ermo solitário, foram badaladas, que entristeceram o sertão... Saí do casebre, para essa tristeza escutar, digo tristeza, por que para mim e de matar, pois tira da rotina, quem vive na solidão...
O barulho que faz, muito longe esse sino, parece, para lembrar, da natureza o inquilino, de suas contas, com sua antiga religião... O triste som, que invade esse vale perdido, desperta alguem, que o viver não tem mais sentido, abandonou um amor, por não aceitar a traição...
Badaladas, que chegam a minha alma doída, que atingem direto, sangrando minha ferida, tristes sons, quem bate, desconhece a crueldade... Despertam sem saber, a amargura e a agonia, fazendo-me relembrar, coisas que nunca queria, as badaladas desse sino, despertam minha saudade...
De manhã, já ouvi o belo canto de um canário, agora o sino, estão avisando, e meu aniversário, não conseguem, mas tentam, alegrar o ermitão... E quando o dia se for, tambem virá me visitar, as estrelas, e tambem a lua, com seu belo luar, triste presente, para quem vive de recordação... GIL DE OLIVE
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