
Dívidas
Data 10/08/2008 22:57:36 | Tópico: Poemas
| Música aos meus ouvidos Em palavras que escrevo, Ao passar das horas Em que a noite cai. Muitos sons perdidos Ao dizer o que não devo, Quando tu choras Pela voz que não sai.
Sílabas que rimam, Que saltam ao olhar Sentada à sombra de um Sobreiro, Quando desce o Sol, Que nem as chamas queimam. O meu desejo de te amar, Que sempre será verdadeiro, Qual a música em tom bemol.
Grilos que cantam gloriosos tantas baladas, Galos que tocam afinado o despertar da aurora, Pássaros que voam alto e entoam alegria. Os rios que correm e contam velhas histórias, Baleias que nadam Oceanos e são caçadas, No mundo onde quem reina não o melhora, O Homem que sempre destrói esta harmonia O feliz viver e recordar dessas velhas glórias.
Parar é a palavra que se pede, Chorar é o que se deve fazer, Mudar é no que se tem de pensar… Para que possamos renascer um dia, Esquecer toda a vida que se perde, A água dos rios que não vamos beber, A poluição que não pára de matar… Voltar a viver o mundo como se vivia.
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