Despedida

Data 18/08/2008 14:54:49 | Tópico: Poemas

A existência que cai em desgosto
Ao som das chuvas de Outubro,
Ao som do infortúnio da vida.
Sorte vil e desgraçada
A de olhar tuas faces ao rubro,
Para sempre não esquecer teu rosto.

Medo por ti e por mim,
Desejo de não te magoar,
Esperança de te não perder,
Não te sentir sofrer.
Confiança de que possas perdoar,
Jamais viver assim.

Boémia vida condenável
Que por ti tão sofrido sou,
Tristeza desesperante
Por momentos tão distante
Sempre comigo para onde vou,
Também no adeus inevitável.

Mulher que não és apenas uma
Que te quero como a muitas,
Amizade e companhia te peço,
A ti que não esqueço
Em mil e uma vidas,
Em vez alguma.


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