Oxímetro

Data 18/08/2008 16:10:32 | Tópico: Poemas

Cada palavra que a ti escrevo
é uma apnéia intermitente
que põe a verdade suspensa,
alarmando, de quando em quando,
o sossego podre que pedi.
Porque ainda tenho nos pulmões
a flor que macula o lixo de perfume,
o amor que intoxica decisões,
a esperança, encharcada de mar.




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