SONETO AO POETA

Data 21/08/2008 22:20:53 | Tópico: Sonetos

Dou-te, o beijo que roubado insiste,
Sorver teu colo imaculado.
Dou-te o beijo loquaz, magoado,
Por carinhos que outrora viste!

Não sou eu quem deveria ver o mar,
Mas, vi mil mares em rosas sequiosas.
Vi, minha virgindade romper-se qual rosa,
Que o orvalho acolhe com dedos d'amar!

E sonho, com meu corpo deflorado, poeta!
Pelas tuas mãos, voluptuosas, completas;
Pelo teu potente grito d'amor!

Quero crer, que a vida há de ser jazida,
E que estarei no teu pousar, como rosa parida,
Nos orgásticos suspiros sem dor!



(Ledalge, SONETO AO POETA)



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