NA NOITE

Data 23/08/2008 12:54:55 | Tópico: Poemas -> Sombrios

NA NOITE
Paulo Gondim
23/08/2008

Escuto estrondos num clarão da noite
Que se fazia breu de tanta escuridão
Escuto gritos, roucos tão aflitos
Sinistros, mórbidos, na imensidão

E se espalham por todas as fendas
Num vale de larvas como vulcão
Enfurecidas na ígnea corrente
Destruído tudo nessa combustão

Escuto gritos ainda mais além
Num eco triste, desolado e mudo
Lamentos da alma, presságio
De sofrimento muito mais agudo

E a noite segue a milenar rotina
Com seus fantasmas, seus grilhões
Na noite, os medos se confundem
Na noite, afloram as paixões

NA NOITE
Paulo Gondim
23/08/2008

Escuto estrondos num clarão da noite
Que se fazia breu de tanta escuridão
Escuto gritos, roucos tão aflitos
Sinistros, mórbidos, na imensidão

E se espalham por todas as fendas
Num vale de larvas como vulcão
Enfurecidas na ígnea corrente
Destruído tudo nessa combustão

Escuto gritos ainda mais além
Num eco triste, desolado e mudo
Lamentos da alma, presságio
De sofrimento muito mais agudo

E a noite segue a milenar rotina
Com seus fantasmas, seus grilhões
Na noite, os medos se confundem
Na noite, afloram as paixões




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