
Monólogo Disperso
Data 24/08/2008 20:35:32 | Tópico: Poemas
| Num salto de fúria inquieto no seu reduto salvaguardando um acervo que venha a constituir
um-todo-coerente
sussurro
clamor
Sustido face à indiferença Que passa familiar Não só na ebridade da sua vertigem Mas, também Na consciencia carmim do crepúsculo Onde se fende a luz dos poetas e a sua escrita.
Um pouco como um fio d´água que começa Procurando um mar para dar livre curso a um destino incerto decerto ignorado.
Todavia Decidido a vencer tentações de aprazíveis águas paradas Ou Movidas por quebrantos de um fado que alguém se lembrou talhar.
Olha em frente quase a perder de vista Avista Vagas sinuosas a erigir Um mundo fundado por palavras verde esperança enraizadas no meio do firmamento Afirmando O resultado indeclinável: Ser Poeta.
O que fica aqui resgistado, não lhe atribuo qualquer ênfase. É um monólogo disperso dirigido ao outro-eu.
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