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Data 08/09/2008 02:15:39 | Tópico: Poemas -> Góticos
| Ódio irreal em turbilhão apaixonado, Uma lágrima faminta que escorre amarga Bandeiras e suásticas na parede tombada Ruínas de paixões flamívomas e insegurança preconceituosa.
Favos cabelos de divina nórdica, coração, Sorrindo inocente diante da mentira incerta Prudência balzaquiana e entrega, reconhecimento e ternura Desapareço,perdoai-me sem tomar conhecimento.
A ordem germânica soou triunfando como porta voz A vida continua tua ,justo admito morto apenas eu em dias de solidão, Sangue e pátria,romantismo hitlerista .
Daqueles momentos apenas pranto e dor,memórias A ironia é que o cadáver caminha enquanto a musa desfeita em sonho, Repousa na placidez de meu caixão tristemente velado.
Sieg Heil! o homem pardo já deixou a luta Erguendo muros e cercas ao redor da alegria confinada em cinza clamor. Amor,lamúria,sem paraísos e recompensas,ossos despontam em tarde chuvosa de irrelevante reconhecimento curado pelo tempo.
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