HORIZONTE NOTURNO

Data 14/09/2008 18:42:43 | Tópico: Poemas -> Tristeza

Perco-me no aleijão da solidão
Qu'embrutece e deforma almas
Em negros pântanos sem emoção,
Esturricando os parcos sonhos,
Soterrando lembranças nobres nos escombros
Do já ressecado coração...
Labirintos se formam de interrogação...
É deserto tão ácido, ferida que não fecha
E escorre incontida dos olhos ao chão...
São tantos becos, abismos, e vales...
Tormentas que invadem sem permissão
Os recônditos secretos e profundos dos desejos
Tornando tudo em migalhas, poeira,
Sem fruto ou flor que perfume...
Uma sombra sem ambição
De conquista ou feito,
De felicidade então.



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