CAI A NOITE FRIA
Data 18/09/2008 15:51:18 | Tópico: Poemas
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Pululam, ao sabor da brisa, da tarde, árvores, flores silvestres e arbustos, sem lugar fixo, para suster a aragem, que, por esta altura, faz morada aqui.
E este frio de aluvião, colhe o rosto das pessoas, fazendo-as acelerar o passo, na ânsia de chegar a casa, na curiosidade, que se debruça à janela.
Animais recolhem a suas tocas, quiçá esperando uma amnistia, desta tarde ventosa, e, suas sombras, silhuetas e muros, são como etéreos espectros.
Acendem-se as raras luzes nocturnas, que pouco mais alumiam, que insectos. Insectos que volteiam tontos, em intenso atropelo, prestando-se aos morcegos.
Jorge Humberto 17/09/08
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