De quando era pequenino

Data 18/09/2008 16:22:36 | Tópico: Acrósticos

Aquela parede
em que cresce o branco...
Um nú que só alegre com a cor,
a do quadro que para ti pintei.
Que beleza e fantasia,
melhor, saudade do toque
que no instinto o fez

Saberia se tu o soubesses.
Saberia o quão só, triste
eu me faço por não o teres olhado.

Mas vê-lo!
Não, eu vejo-o.
E estou como podes saber.

A parede branca que sei,
que se uma recordação,
a tua ali não tivesse,
já há muito tinha rachado,
já há muito tinha caido.
Eu debaixo tinha ficado
e o sonho teria deixado.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=53269