Vila Verde – II Encontro

Data 22/09/2008 19:32:09 | Tópico: Textos

Também este encontro começou pela ideia. Depois pela coragem do Homem (sim com H grande) que assumiu o leme e nos transportou a bom rigor a caminho do paraíso.
Na retaguarda, uma grande Mulher (sim com M grande) que também sabe usar as palavras com uma magia devoradora, expunha a bandeira que caracterizava o pleno, num misto de trabalho com dedicação no qual resultava uma belíssima dádiva.
Receberam-me na sexta-feira na escuridão da noite.
Vi sorrisos plantados num fim-de-semana mensurável, entre a paisagem perfeita que da montanha abordava o mundo e o cheiro da terra, vestida de verde, aqueci o coração com a emoção de estar a conviver com pessoas simplesmente fantásticas.

Já comentei o texto do Zé desta forma:

“Guardei a marca. A marca do coração dos que estiveram presentes. Cada vez mais, somos uma família, como a tua Zé que nos recebeu de braços abertos. Senti-me em casa e na felicidade de cada segundo ansiei para que o tempo pudesse parar naquele momento. Zé, parabéns por todo o carinho, evidente em cada pormenor, parabéns pela família preciosa que tens. Adoráveis.
Os que tiveram presentes conseguiram minimizar a ausência dos que queriam estar e no rosto de cada um descobri a alma bondosa dos poetas que preenchem os nossos dias. São estas coisas que não têm preço e justificam as centenas de quilómetros que fiz, e digo-te mais, voltaria a fazê-los a vezes que fossem precisas.

Obrigado a todos”

Mas não resisto e insisto, acrescento-lhe, o intenso aroma que trouxe do Minho, um perfumado sentimento puro, que se guarda na memória dos que amam a escrita, o espaço e a verdadeira amizade.
Foi um encontro marcante. Quase perfeito (não foi perfeito por causa das ausências) porque entre bom comer e beber, entre boa música e bons cantares, até teve futebol do melhor que podemos querer.

Perdoem-me o meu egoísmo, mas guardo só para mim os beijos e abraços que recebi, as palavras que trocamos e os pedaços, puros, que em conjunto construímos a cada momento. Se puderem, perdoem-me também a falta das palavras nesta minha escrita, que deviam ajudar-vos a sentir melhor o que aconteceu, mas a emoção que soltei em cada frase que escrevo atraiçoou-me e levou-me o discernimento…

Agora só a memória me prende!



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