"De alma profanada"

Data 23/09/2008 13:54:03 | Tópico: Poemas -> Dedicatória

Tens a alma profanada pelo desejo da morte,

Estará ela doente?

Trazes-te num poema rasgado por um discurso

sombrio.

Estará ela apenas triste?

Quase me contagio...

Escapam-te da boca e do coração palavras de

infortúnio, como se foras um energúmeno.

Mas, Poeta, dá-te contento.

Não deixes que a má sorte te bata à porta,

Dá-lhe luta.

Não te entregues.

Dá-te ânimo, e , entrega-te confiante ao abraço

de um Amigo,

Vais ver que a tempestade logo, logo, passa.

Canta e ri de contentamento,

Que a vida te agradece.

Escreve um poema laudatório,

Um hino ao Amor,

Faz uma prece a Deus, com convicção.

Verás que a tristeza se desvanece.

O desespero não nos paga as dívidas,

Não nos resolve as contendas,

Não traz luz à nossa razão,

Antes nos cega a visão da consciência.

Nem sequer nos oferece a melhor solução,

Nem nos dá resposta às dúvidas de existência,

que a nós assolam todos os dias.

Poeta, vai à luta,

Porque a vida te agradece.

VAI, NÃO PERCAS TEMPO,

PORQUE O TEMPO PASSA DEPRESSA,

E QUANDO A PRIMAVERA CHEGAR,

TU TENS QUE AQUI ESTAR,

PARA A PODERES SAUDAR,

PARA QUE ELA TE MIME A TI,

E TE ILUMINE COM A LUZ DA

FÉ E DA ESPERANÇA!

VÁ, QUE A VIDA TE AGRADECE.

beatriz barroso




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