Oiço um bulício

Data 09/04/2007 16:26:36 | Tópico: Acrósticos

Oiço um bulício, volto-me e vejo
Num vulto, teu rosto a mim, por muito peculiar
Em tempos, uma miragem que se dá, efectivo
Eras tu que sempre via, em devaneios
Mas será verdade?
Não me resta duvidas, és tu amada
Que eu esperava, tacteando a tempos
Para poder me entregar sem medo
Sem magoar-me...
Espera! Não continues, ouve-me primeiro
O que tenho para dizer-te, peço-lhe: não caminhes mais
Quero ter a certeza que és tu,
e não me estou a iludir outra vez…
Vi-te, e contigo chegara, tudo o que sentia
A cada instante sonhava, que pensava em ti
Um renascimento..
e não quero voltar a sentir a solidão
Como nas longas noites, que me eram quando partias…
A lágrima que me caia
Pelo rosto abaixo, onde a minha almofada era
A confidente, amiga, conforto para chorar.
Agora voltaste, e estou feliz por ter- te aqui
Novamente, para sempre, peço-lhe que não te vá embora
Outra vez, como dantes.
Gostas de mim de verdade? Farias tudo por mim?
Responde-me...
E depois consoante a tua resposta,
deixarei a porta do meu coração aberta
Ou fechada, como sempre ficara á esperar por ti,
E que me sejas real, estando em mim, num eternar.




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