Sinto-te da lonjura do que eu sou

Data 29/09/2008 01:52:06 | Tópico: Poemas -> Amizade























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Deixo-me penetrar novamente
nessa cela sem grades
nesse querer que é só meu
nessa suavidade que me fascina

Imolo-me nesse fogo que é teu
nessa raiva que não é minha
nessa dor gritante que silencias
desde o teu ser menina

Perco-me sem pudor
nesse teu mar de sensações
de carências e inibições
no labirinto do tempo
da ambivalência das palavras
do teu eu inconsciente
em constante furor

Perco-me em ti
para perceber-me a mim
e preservar o nós
na liberdade de sermos gente
no respeito mutuo
na ternura das relações
na amizade sincera
sem pejos, sem proibições.
de mim para ti
sempre…..

(Sinto-te da lonjura do que eu sou)

Escrito a 29/09/08



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