Nossos olhos negros

Data 29/09/2008 09:44:19 | Tópico: Sonetos

Eu sou poeta que vasculha a alma
O meu olhar é um doce pote de mel
Contigo vou às fagulhas do céu
Meu corpo alvo viaja aos confins da calma

Pra amparar de vez as minhas retinas
O teu olhar desnuda meu corpo e as formas
Meu olhar se funde às tuas esporas
Do pecado, que são como desvios e sinas!

E somos olhos negros n'alquimia
Misto de canção à luz tão fria
Fazemos amor pra esquentar o corpo

E juntos pelos céus como finos vasos
Regamos o destino, fino colar de acasos
Eu vejo teus olhos e os meus num sonho!




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=54714