repentinamente passam

Data 04/10/2008 20:06:00 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

repentinamente
passam

as tempestades e os ventos alísios

limpos
os ventos, nítidos desmaios circunflexos
d’harpas e corpos celestiais…

[aplaco a monção
se galgo a hora verde ao ensejo do gesto…]

depois, nos teus olhos os meus dedos
ao redor da íris
porquanto, juntos, rabiscamos sigilos
na vertigem, no vórtice e, em espiral
somos


abismo …,

repentinamente
gérmen …

(re)florimos gente.







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