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    	Data 07/10/2008 12:01:44 | Tópico: Poemas -> Reflexão
 
  |  PRECISAMOS É SEMEAR E COLHER                         O PERPÉTUO JARDIM DA LIBERDADE
 
 
  Que assome e refulja, De novo e para sempre, Sobre o nosso lúgubre Firmamento deverasmente flagelado e doente, O sol que nos recobre A ametística lucidez perene: Esta, confinada no calabouço  Da também presidiária mente, Fica sofrendo inócua e impotente.
 
  Ah, mas sequiosamente espero Que ele consiga suplantar e aniquilar As onipotentes, as gigantescas Muralhas soníferas que o hibernam na caverna  Da moleza, do dissabor, da misantropia Para poder trazer consigo A preciosa chave da salvadora e onisciente epifania: A consciência de que somos a metamorfose contínua, A fluência e a ígnea força coletiva, A fonte e o magno centro Da gravitacional energia pensativa!   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Retesemos a idoneidade De dizermos não á sujeição: Tornemo-la incoercível! Façamos a Revolução Contra a capital sedução: Sejamos do anel da vontade             Dignos! Deponhamos as Metrópoles Do sólio da tirania, Depois, arruinemos a própria tirania E os destruamos com o Cetro  Da Augusta, Indômita e Lídima Ventania!
 
  Ostentemos o valor e o imensurável estadão Da sofrida maioria: Sejamos o Popular Poder Indestrutível! Erijamos infinitas cordilheiras da inexorável honestidade E de vácuo do ego insuflado Que funcionem como a Andrômeda dos Exílios: Remetamos para lá A Asquerosa Banda Podre dos Políticos! Não feneçamos mais no mental pelourinho eterno dos cativos: Tomemos, Companhamos, Orquestremos, Rejamos A Música que, Imperiosa, controla As rédeas do nosso Pégaso-Destino.
  JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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