A CADA NASCER ESPERANÇA

Data 13/10/2008 15:48:55 | Tópico: Poemas -> Esperança



Aquele pedacinho de gente,
acabadinho de nascer, como
tantos outros, mundo afora,
sossega agora, junto à mãe.

A mãe não esconde alegria,
soletrando delicados beijos,
junto com o nome do bebé,
e, dá-lhe o peito, com leite.

Nisto bebendo são os olhos
da mãe, que ele memoriza,
que jamais, há-de esquecer,
seu cheiro, aí incomparável.

Roupas brancas acercam-se,
pegam no bebé e pesam-no
e fazem todos os conformes
mas sem um único e só ruído.

Compulsivamente chorando,
apenas quer regressar à mãe,
para seu colo, tão quentinho,
e, enfim, dormir, devido sono.

Eis então, os dois adormecem,
descansando, da vera batalha,
e como é feliz, ver mãe e bebé
num abraço que será uma vida.

E em crescendo, minha criança,
hoje ainda bebé o que colheres
a partir de agora foi co o nascer
que gravado ficou, na memória.

Pois serás tu futuro do Homem,
sabendo discernir, bem do mal,
não deixando de ser humildade
cuidando então, todos por igual.

Jorge Humberto
12/10/08







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