PAIXÃO E FANTASIA (Inédito! de Ibernise) E "MUSICAL" de JSL

Data 16/10/2008 02:36:38 | Tópico: Duetos

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PAIXÃO E FANTASIA*

Divagando na poética... E na Metapsicanálise Freudiana.

Gosto muito de escolher poemas pelas estatísticas, e aqui não revelarei o meu critério de escolha... Na verdade o que mais me atrai é o título, depois vêm outros componentes.

Já havia lido este poema (Acróstico) de JSL nos aleatórios. E chamou-me atenção pela polêmica que ele envolve. Assim instigou-me este convite a entendê-lo em sua profundidade.

Pensei vou fazer um crônica dissertativa. Mas, ainda assim, o texto não estaria elucidado, claro esta seria uma das suas vertentes...

É um poema que se pauta na oralidade, é um poema cujo sentido se completa na declamação. Tem ritmo, é... Musical...

MUSICAL* (Texto de JSL)

M orte de poeta é um DÓ
U ma poetisa na vida é RÉ
S eres que habitam em MI
I nfortúnio de um FÁ
C omo fá de um outro SOL
A mando assim eu LÁ
L evito em SI

A genialidade poética colocou, aqui, em evidência a palavra “MUSICAL” e as sete notas musicais. O tempero da emoção espalhou-se entre a polêmica existente na expressão: “Poeta X Poetisa ** ” fazendo um link entre a poética e a filosofia, assim expôs a essência do conflito do ser.

Este cerne paira justamente, entre o desejo (pulsão) e a fantasia, que está em sua base (do desejo), e é concreta como uma rocha. Freud descobriu isto investigando a pergunta: O que faz todos os meus clientes mentirem? As mentiras eram sempre as mesmas, em todos eles, observou o pai da psicanálise.

Se houvesse perguntado por que todos mentem? Teria resvalado sua teoria para o caminho, juízo de valor, da moral, da religião. Mas ele queria ciência, então perguntou “ O que?”

Descobriu então que, por suas fantasias todos mentem, lutam e morrem (vivendo a vida). E o mais assustador é que este desejo é inconsciente. Desta dualidade conflitual ninguém escapa e basicamente é: “ Paixão Arde, Desejo Trai”... ( O nome de meu site).

Assim decifrar o enigma ( Qual é a minha mentira?) por si é precaver-se para conseguir cada vez mais pisar no chão, levitar menos.

Deixar que o outro o decifre, é querer ser devorado, e esta voracidade encontra paz na satisfação da pulsão instintual e primitiva. Assim quanto mais se está apaixonado, mais se mente para si e para o outro... Afinal o que seria da paixão sem uma boa dose de fantasia?

Ibernise
Indiara (GO), 15.10.2008.
Inédito!
*Núcleo Temático Educativo
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 1998.



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(*)Link do poema Musical em Luso-Poemas
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=56979

(**)"(...) o feminino de poeta sempre tinha sido poetisa; contudo, essa forma adquiriu uma conotação pejorativa, por lembrar aquele tipo de senhora que se veste espalhafatosamente e participa das reuniões dessas dezenas de academias femininas paralelas, estavam simplesmente reforçando a crença chauvinista de que as "verdadeiras" academias eram privilégio dos homens. Por causa disso, alguns críticos e intelectuais, ao falar de alguém do quilate de uma Cecília Meirelles, por exemplo, começaram a dizer: "É uma grande poeta!". A moda pegou no meio literário e acadêmico, hoje, podemos escolher entre as duas formas de feminino: usamos poetisa, ou simplesmente poeta." Texto de abertura da comunidade Cecília Meireles no Orkut.



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