A LIBERDADE DE UM POVO
Data 17/10/2008 15:49:17 | Tópico: Poemas -> Sociais
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Deambulo pelos meus pensamentos, ciente de mim e das pessoas, irmanadas comigo, num mesmo sentido único: que a força do pensamento, alce novos voos, e, que, a democracia, jamais seja vã.
Meu quarto é pequeno, para conter tais forças, por isso escrevo, ao sabor da pena, sem pena alguma, de dizer o que me vai na alma, ao sabor de meus ideais, sempre prontos a serem testados ou ignorados.
Aqui se lutou, contra o jugo de cinquenta anos, de um ditador, que tudo fez, para manter o povo iletrado, de forma a assim melhor o controlar, mantendo-o na vil ignorância, fechado em seu próprio país.
Até que um dia os soldados revoltaram-se, juntando-se ao povo, recusando ordens de seus superiores, e, as gentes, saíram à rua, gritando palavras de ordem, não calando, o que, a meio a torturas, silenciar quiseram.
Porém não sossego, e, no meu pensamento, sem nunca ter descanso, toda esta supérflua realidade, depois do acto heróico, não cabe nem olvido nem afrontação, que hoje fazem, ao não saberem guardar em mãos, a liberdade.
Por isso continuo deambulando, em carne e sangue, jogando-me de encontra as paredes, parecendo, que, a qualquer instante, eis irei enlouquecer, de doído pensamento, ante tanta futilidade e omissão, do Homem de hoje.
Jorge Humberto 16/10/08
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