RÚSTICOS DEGRAUS

Data 07/05/2006 03:55:47 | Tópico: Textos

RÚSTICOS DEGRAUS



Pelos toscos degraus...
De atribulada vida!
Arraste-se efêmero...
Desajustado coração!
Deixando-se levar
Pela correnteza,
Dos rios da amargura!

Chora em silêncio
O desespero de ter...
Perdido o sentido,
De um amor vivido
No abandono da ventura!
Que passou desapercebido
Pela deusa, de seus...
Atônitos sonhos!

Embriagado numa cascata
De lágrimas sentidas...
Sufoca na essência da alma
Soluços ao vento!

Lança-se na intermitência,
Dos momentos que passam,
Como um bando de pássaros...
Que revoam os céus!
Vivendo a doce...
Esperança de encontrar...
A verdade e a razão!

Vencido pelo cansaço!
Nos rústicos degraus
Adormece e sonha!
Com a deusa...
Do sentimento felicidade!





THOMAZ BARONE NETO



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=575