 
  
    	[SONETO PARA ELOÁ CRISTINA]
    	Data 21/10/2008 12:04:25 | Tópico: Acrósticos
 
  |   Oh!... - Rosa cálida!... - Oh!... - Rosa de essência cristalina! Privam-lhe do corpo, mas como privar-lhe da candura? A do anjo dócil que habita em sua alma lívida e pura, Ou, na nobreza do caráter da rosa chamada Eloá Cristina. 
  Creio, um ledo engano há naquela alma ignota e morta, Que nos braços frágeis da altivez se julga uma celebridade, Por derramar em fluxo o seu sangue na cruel mediocridade,   Que de tão insana e invulgar há de pensar; ela está morta. 
  E imaginar... - o enorme grau da infame insanidade, Que rouba-lhe o corpo por julgar-lhe sua propriedade, E olvida, nesse sentido; nada existe de formal. 
  E imaginar... - a total ausência do senso e da lisura, Em arroubos esquizofrênicos puros flashes de loucura, Que faz desse carrasco um ignóbil animal.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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