Querido Papel

Data 14/04/2007 20:47:29 | Tópico: Prosas Poéticas

Querido Papel,

Escrevo-te como se fosses meu confidente

Sinto transpor os meus sentimentos

A tinta dá cor à folha branca

Preenchendo-a de conhecimentos.

É interessante, como me ouves, sem ouvir

sendo o mais importante, o que consigo descobrir...

Como o sofrimento abater,

Sem que para isso o tenhas que entender.

Na minha forma de me compreender

Sem que tenhas de conselhos dar

Pois basta eu ler

Para eu, perceber...

Onde cheguei, onde quero chegar,

Quando no que escrevo te oiço falar.

São folhas e folhas,

Que de tinta, cheias estão,

Cheias estão de palavras

Em cada uma, sua emoção.

Minhas as emoções, que vou escrevendo

Sentindo,lendo…

Para num futuro viver

E dum, talvez, passado relembrar,

No presente sempre tentando solucionar…

Prossigo, continuando a escrever,

Para ditar e desabafar.

Minimizas o meu sofrer,

Aumentas minha vontade de amar!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=5775